quarta-feira, 13 de junho de 2007

Vinícola Bordignon


Meus amigos, ontem, dia dos Namorados, fomos jantar na Vinícola Bordignon, ótimo ambiente, ótima comida, muito bom vinho e fica dentro de Porto Alegre.
Degustei o Licor de Vinho, muito parecido com o Vinho do Porto tipo Tawny, um pouco mais seco, mas bem interessante.
Também degustei o Vinho Cabernet Sauvignon Safra 2003, mais adiante falo sobre ele.
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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Na Dúvida, Cabernet Sauvignon do Chile

Quando a gente está em um restaurante ou supermercado e tem dúvida na hora de escolher o vinho, uma alternativa segura é optar por um Cabernet Sauvignon do Chile. É quase sempre uma saída confiável. O país tem hoje outras castas expressivas, como Carmenère e Syrah, mas a velha Cabernet continua a brilhar. Recentemente, Gula promoveu uma nova versão de sua megadegustação, que resultou na edição 2006 do bem-sucedido Guia de Vinhos Gula. Entre os mais de 2 000 tintos e brancos provados, um dos destaques, sem dúvida, foram os tintos chilenos produzidos com essa uva de origem francesa, que se adaptou muito bem ao país andino. A Cabernet Sauvignon é a cepa que ocupa a maior parte dos vinhedos do Chile, com 40 000 hectares plantados. Para alegria do consumidor, o Guia de Gula também confirmou que há uma grande concentração de rótulos bem pontuados na faixa de preço média, até R$ 90. Selecionamos aqui alguns desses tintos, que podem dar muita satisfação ao paladar.

Por José Maria Santana - Revista Gula

Contracultura do vinho desaloja "enochatos"

Contracultura do vinho desaloja "enochatos"
Eric Asimov - 6/Jun/2007 - NY Link
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME

Eles são chamados por muitos nomes diferentes. O mais familiar e talvez o menos gentil seja "malucos por vinho". Também são conhecidos como fanáticos, extremistas e até como contracultura do vinho.
Mas eu prefiro chamá-los de salvadores. Pois sem essas vozes que insistem em se erguer contra a cultura dominante e elogiar vinhos exóticos e menos conhecidos, o mundo do vinho seria um lugar muito mais monótono.
Apesar do filme Mondovino e dos pessimistas de plantão, vivemos a melhor das eras para os amantes do vinho. Jamais houve tamanha diversidade de vinhos excelentes, disponíveis de forma tão ampla.
Dos chateaux de Bordéus às aldeias nas encostas do Valle d'Aosta, das rochas vulcânicas varridas pelos ventos na ilha grega de Santorini às colinas cobertas pela névoa em Sonoma, na Califórnia, é possível encontrar vinho de quase todo lugar em quase qualquer lugar.
E temos muita gente a agradecer por isso. Meu brinde vai para os comerciantes de vinho, por exemplo, já que sem eles nós todos estaríamos bebendo limonada. Mas não pretendo discorrer sobre eles, nem sobre os jornalistas e críticos, ainda que o entusiasmo de todos esses profissionais sirva a nos inspirar. Quero homenagear principalmente os subversivos, as pessoas que abandonaram o gosto convencional para descobrir mundos novos e povoados de vinhos excêntricos e maravilhosos.
Algumas dessas pessoas são parte do mercado, sommeliers como Paul Grieco, dos restaurantes Hearth e Insieme, em Nova York, que reza no altar do riesling e serve a uma clientela sempre receptiva vinhos de variedades excêntricas como savagnin, rkasiteli, romoratin e outras com nomes ainda mais difíceis de pronunciar.
Algumas delas são importadores, como Joe Dressner, da Louis/Dressner Selections, que traz aos Estados Unidos uma boa seleção de vinhos de que ninguém ouviu falar, produzidos em lugares que ninguém conhece. Há também os varejistas, como David Lillie, da Chambers Street Wines, de Nova York, que apresentou sua clientela às mais esotéricas glórias do vale do Loire.
Mas essas pessoas não teriam chegado ao ponto que chegaram não fosse um quadro determinado de consumidores em larga medida anônimos, conhecidos apenas por seus pseudônimos de blog e seus apelidos de Internet. Eles povoam sites como o erobertparker.com, wineloverspage.com e, acima de tudo, o Wine Therapy (enemyvessel.com/forum/), e neles expressam suas opiniões incisivas, defendidas com tenacidade e apresentadas de forma contenciosa, usualmente com sutileza semelhante à de quem joga um coquetel Molotov janela adentro.
Sobre o que eles estão falando? Não as mais recentes degustações de vinhos Bordeaux, ou sobre vinhos que conseguem mais de 90 pontos nos rankings de qualidade. Vinhos como esses poderiam ser considerados, no jargão desse grupo de excêntricos, como "spoolfulated", um termo insultuoso que designa vinhos criados para impressionar.
Essas pessoas preferem falar sobre vinhos "de verdade", os produzidos e vendidos sem manipulações especiais na vinícola, adega ou mercado. Dressner, o importador, se refere aos melhores deles como "vinhos de herança", com sabores e aromas que podem ser reproduzidos na produção em massa.
"Existe rejeição a tudo que está sendo produzido, distribuído e consumido", ele afirma sobre os subversivos do vinho. "Eles preferem algo de indeterminado, de indefinível, nos vinhos que bebem".
A categoria não é unida, ainda que seus integrantes compartilhem de certas preferências, como o gosto por um tom mineral e ácido, em lugar dos sabores arredondados, frutíferos. Eles também detestam os novos vinhos com um toque de carvalho, e reverenciam os métodos tradicionais e as práticas do terroir. Se alguma coisa serve para unir esses iconoclastas como comunidade, é a Internet.
Anos atrás, antes que a web devorasse o mundo, listas de discussão na Internet como a alt.food.wine e serviços como os da Prodigy e Compuserve serviam de abrigo a essa turma.
"Não acredito que as visões convencionais fossem impostas com tanta prepotência, então", diz Joe Dougherty, executivo de um banco de investimento em Nova York, que se identifica na Web com o apelido SFJoe.
"Não havia a igreja ortodoxa de Robert Parker, na época, levando as pessoas a optar entre serem membros ou proporem um movimento de reforma", ele brinca.
Nos anos 70 e 80, Parker mesmo talvez pudesse ser qualificado como um subversivo do vinho. Marcas que ele defendia, como a Vega Sicilia, da vinícola espanhola Ribera del Duero, no passado defendidas pela contracultura vinícola, agora se tornaram algumas das mais procuradas. De fato, muitos dos pequenos produtores mais apreciados pelos iconoclastas do passado conquistaram apreço universal, e seus produtos são vendidos hoje a preços muito mais elevados.
"De certa forma, as coisas não são boas para nós, a velha geração dos malucos por vinho", disse Michael Wheeler, da Polaner Selections, uma distribuidora ativa há 30 anos. "No passado, podíamos bancar vinhos como o Raveneau Chablis, o Roumier e o Cotat Sancerre. Agora, com a Internet e tanta gente falando sobre eles, ficou muito mais difícil obtê-los
Isso indica que, dentro de 20 anos, o panteão dos grandes vinhos talvez pareça muito diferente do que é hoje. Os favoritos dos subversivos do vinho atuais, como o Jacques Puffeney, de Arbois, o Luneau-Papin, de Muscadet, e Frank Cornelissen, da Sicília, podem se tornar novas forças do mercado convencional, e muito difíceis de obter se você não constar da lista de fregueses preferenciais.
Não é provável que as coisas transcorram assim, mas a possibilidade existe. Caso ela se confirme, uma nova geração de iconoclastas do vinho estará presente, e audaciosamente irá a lugares a que poucos amantes do vinho foram. E isso sugere que o termo correto para as pessoas que homenageio neste artigo talvez seja "a vanguarda do vinho".

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Vinhos Finos em Porto Alegre

A vinícola Bordignon, de Porto Alegre, apresentou na feira de vinhos do cais do porto, comemorativa ao Dia Estadual do Vinho, as safras 2002, 2003 e 2004 do Cabernet Sauvignon, colhido na região de Belém Velho, bem como um excelente vinho licoroso, tipo Porto.
A Bordignon é dirigida por Faustino Bordignon que chegou a Porto Alegre em 1966 e começou a cultivar seu próprio parreiral. Pesquisador, ele identificou a uva Cabernet Sauvignon como a melhor casta para ser cultivada na Capital do estado e produziu em 1971 seu primeiro vinho.
A vinícola possui ainda um Château de pedra, para celebrações com vinhos, acompanhados de pratos típicos da cozinha italiana, como queijos, salames, copas e pães. Os vinhos podem ser adquiridos por tele-entrega no telefone (51) 3315.0094

Porto Valdouro Tawny

Porto Valdouro Tawny Port

  • Vinícola: Krohn
  • Variedade: Vnho do Porto Tawny
  • Origem: Portugal
  • Ano: 2006
  • Graduação: 19º
  • Preço: R$ 40,00
  • Visual: Cor alourado. Límpido, brilhante, transparente.
  • Olfato: Boa intensidade e persistência de aromas. Açúcar queimado e frutas secas.
  • Gosto: Um pouco ásperos, boa acidez. Álcool presente. Bom corpo. Caramelo e açúcar queimado. Final bem doce. Boa persistência.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Vinho e chocolate

Bons apreciadores de vinhos sempre falam: "O Chocolate é o inimgo número um de qualquer vinho da face desta terra". Por um motivo simples, o chocolate é tão forte que esconde o vinho.

Mas acredito que podemos mudar um pouco esta afirmação, pois o vinho existe para nos servir e não o contrário, as vezes o respeito que os apreciadores tem pelo vinho se transforma em submissão, então falemos assim: "Para apreciar um bom vinho, não coma chocolate, mas nada impede de comer chocolate acompanhado de um vinho".

Pronto, agora nada impede de saborear um bom "Fondue de chocolate" acompanhado de um vinho ou um espumante mais suave !!

Tenho uma boa dica que até os Enochatos concordam !
Compre um chocolate bom (não estes só de açucar, procure um chocolate com no mínimo 60% de chocolate) e acompanhe com Vinho do Porto tipo Tawny, quem não gostava de vinho do porto vai começar a gostar, experimente.

domingo, 3 de junho de 2007

Temperatura do Vinho


E agora ? como saber qual a temperatura certa para beber meu vinho tinto, bordo, branco ou espumante.

- Esta semana, minha esposa estava assistindo novela, e ao "passar os meus olhos", assisti uma cena grotesca. Um chato levou um termometro ao restaurante e rejeitou o vinho por estar 2 graus acima do que ele julgava ser o adequado. Acho que não existe tal preciosismo.

Pensemos em Cerveja, os "apreciadores" de cerveja, ao tocar na garrafa, sabem se ela está no ponto ideal !! O mesmo acontece com os apreciadores de vinho, com o tempo, não precisam de um termometro para saber se o vinho está na temperatura ideal.


É importante que nenhum tipo de vinho deve ser servido muito gelado, abaixo de 5 graus, se não nossas papilas gustativas perderam sua função.

E nunca acima de 20 graus, pois ai, só se estiver tomando quentão.


Abaixo uma tabela simples (mas existem muitas variações, é apenas uma dica)


  • Vinhos tintos encorporados: 15º C a 20º C

  • Vinhos tintos ligeiros: 12º C a 15º C

  • Vinhos rosê, vinhos brancos secos: 10º C a 12º C

  • Vinhos brancos doces, vinhos doces naturais, champanhe, vinhos espumantes: 5º C a 10º C.

Como vê, dependendo da característica do vinho, há uma temperatura, isso acontece porque a temperatura modifica muito o gosto do vinho, por exemplo, o doce é acentuada pelo calor e amenizada com o frio.


Mas tenho uma bela dia para quem não sabe a temperatura ideal de cada vinho e muito menos sabe, ao tocar na garrafa, se está na temperatura ideal.

Existe este termometro que é colocado do na garrafa e já possui a marcação ideal para cada tipo de vinho, não tão preciso quanto o convencional, mas faz muito bem seu serviço. Se alguem quiser, eu indico onde pode encontrar, mas para quem é de porto alegre, existe no Mercado Publico há R$ 26,00.




Taberna Monte Polino


Esta semana fui almoçar na Taberna Monte Polino, como de costume, pedi um fantástico risoto de camarões, este prato tem o tempero certo, os camarões estão no ponto certo, mesmo para quem não gosta muito de frutos do mar, este prato pode mudar sua opinião.


A casa, tem uma bela carta de vinhos, mas normalmente indica "Marson - Cabernet Sauvignon", é um belo vinho em todos os sentidos, além disso tem garrafa pequena ( meio dia é melhor não exagerar), e mesmo sendo frutos do mar, harmoniza muito bem. Na verdade eu não sei se é o clima da taberna, a qualidade do prato, mas tudo harmoniza muito bem !!


Taverna Monte Polino

Restaurante simples com decoração italiana. Serve massas, carnes e peixes. As porções são individuais, para respeitar o modo de preparo da cozinha italiana. Experimente o fettuccine aos quatro queijos ou a vitela ao forno, mais apreciados.
Endereço: Barão do Gravataí, 531. Cidade Baixa.
Telefone: 3224-2372.
Cidade: Porto Alegre